9 de outubro de 2024
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Dez regiões de Mato Grosso do Sul sofrem com incêndios intensos

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A segunda semana de setembro começou com incêndios intensos em dez regiões de Mato Grosso do Sul. O calor e a baixa umidade do ar dificultam o combate aos incêndios, e o número registrado até o momento é o dobro em comparação ao início da semana anterior. As informações são de Correio do Estado.

Conforme dados do boletim emitido pelo Corpo de Bombeiros, o número de incêndios pode ser ainda maior, já que as equipes de combate do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não estão registradas nesses dados. Em outro boletim, emitido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foram registrados na semana passada 14 focos ativos de fogo sem controle, todos no Pantanal sul-mato-grossense.

Até a noite de ontem (8), foram registrados incêndios na Serra de São Gabriel do Oeste, em áreas de eucalipto em Água Clara e três focos em Miranda.

  • Região de São Gabriel do Oeste: Os focos estão confinados na região de serra, guarnições se mantém em combate ativo para o direcionamento do fogo à extinção.
  • Região de Água Clara: Com o reforço às GIFs continuaram o processo de controle de incêndio destacando atenção por se tratar de área de eucaliptos.
  • Região de Miranda: Foram reforçadas as equipes na região para realizarem o combate,
  • devido às fortes rajadas de vento as quais se ampliaram os focos, que no atual cenário são três frentes de fogos ativos.
  • Regiões do Paraguai Mirim – Corumbá: : Pontos de focos ativos foram plotados na região e foram designados militares que estão no local realizando o combate.
  • Região do Porto Índio – Corumbá: Os focos permanecem ativos e estão concentrados na região de fronteira com a Bolívia. Militares estão mobilizados no local realizando ações para contenção e enfrentamento do fogo.
  • Região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema – Naviraí: Há vários focos ativos que estão com o empenho de GCIFs em estratégias de combate direto e indireto.Destaca-se que essa região é uma unidade de conservação da diversidade biológica e cultural da região, utilizado para fins de pesquisa científica. O combate ativo, conta com o uso do Air Tractor do Corpo de Bombeiros na região.
  • Região de Aparecida do Taboado: Foi realizado o combate em uma área de pastagem próximo a área urbana, confinando e extinguindo o mesmo.
  • Região de Aquidauana : Os militares estão realizando combate em dois pontos distintos, um próximo às margens do rio Aquidauana e outro nas proximidades do Córrego Buriti.
  • Região de Apa – Porto Murtinho: Os combates continuam a ser realizados em duas frentes de focos ativos, estrategicamente distribuídos para conter e evitar a propagação das chamas.
  • Parque Estadual das Nascentes do Taquari – Costa Rica: combate em região de Morraria, confeccionados aceiros para confinamento e futura extinção. 
  • Regiões que seguem em monitoramento por drones e satélites: Regiões do Nabileque – Corumbá e Chapadão do Sul.


Combate aos incêndios 

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, a Operação Pantanal conta com um efetivo de 142 militares distribuídos em diversas localidades, como Campo Grande, Corumbá, Anastácio, Miranda, Bonito e Porto Murtinho. Desses, 93 estão atuando em campo e 49 desempenham funções no Sistema de Comando de Incidentes (SCI).

Ainda de acordo com o boletim, a operação dispõe do apoio de 78 militares da Força Nacional de Segurança Pública, militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, 20 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e 13 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Sergipe. 

Complementando o reforço, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio, brigadistas do PrevFogo e a Polícia Federal estão envolvidos no combate aos incêndios. Essa colaboração multidisciplinar e interinstitucional tem sido primordial para enfrentar e controlar os incêndios na região do Pantanal.

Editado por Roberta Cáceres

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