2 de dezembro de 2024
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PCC determinou morte de policiais penais em Campo Grande e mais 4 estados

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Igo Estrela/Metrópoles

Um policial penal federal sofreu tentativa de homicídio nessa terça-feira (14), em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, e a principal suspeita dos investigadores é que a ordem para o ataque tenha sido dada por líderes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme informa reportagem do site Metrópoles.

O servidor foi surpreendido por criminosos armados no momento em que ia a uma padaria. O policial conseguiu escapar ileso. Contudo, a corporação está em alerta total.

A determinação da facção, segundo apurações, seria executar um policial penal em cada estado que abriga penitenciárias federais: Brasília, no Distrito Federal; Porto Velho, em Rondônia; Mossoró, no Rio Grande do Norte, Catanduva, no Paraná, além de Campo Grande.

Não é a primeira vez que um servidor do Sistema Penitenciário Federal é alvo do crime organizado em Porto Velho. Em janeiro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Sicários para prender três envolvidos no atentado contra a vida de um policial ocorrido em 2020.

As apurações apontam que a vítima foi atraída por integrantes do PCC até um local, onde efetuaram ao menos sete tiros contra ela. O servidor, no entanto, não foi atingido.

A polícia descobriu que a emboscada foi resultado de um plano detalhado envolvendo mais sete pessoas, que foram identificadas e presas preventivamente durante a Operação Ônix, em abril de 2022.

No decorres da investigação, os policiais descobriram que a facção estava arquitetando um novo plano contra a vida de outro servidor federal em Porto Velho.

Os criminosos não teriam executado o primeiro alvo, pois “se equivocaram na escolha do alvo” por ele não ser policial penal federal. A PF descobriu, ainda, que integrantes do PCC teriam vindo de São Paulo para Porto Velho e alugado um apartamento que serviria de base para o grupo.

Eles usaram diversos veículos alugados para a realizar levantamentos sobre a rotina dos servidores. Os criminosos permaneciam na região durante um curto período levantando informações e retornavam a São Paulo.

Editado por Roberta Cáceres

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