Estima-se que há 2 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Senado, as demandas das pessoas com Transtorno do Espectro Autista se concretizam em diversas propostas, como, por exemplo: a sugestão legislativa enviada ao portal e-cidadania por uma internauta cearense, mãe de autista, para a criação dos Centros de Atendimento Integral para Autistas no Sistema Único de Saúde.
O texto foi aprovado em 2021 pelo Senado, e em 2023 pela Câmara; e agora retorna ao Senado para a análise de mudanças feitas pelos deputados. Em abril, o estudante Arthur Campos, de 12 anos, que é autista grau um, falou no plenário do Senado sobre a necessidade de se combater o preconceito contra as pessoas com Transtorno do Espectro Autista; e, em especial, o bullying:
“O grande inimigo das pessoas com autismo é o bullying, o que muitas pessoas acabam passando. Ninguém é igual, e a gente tem que aprender a respeitar as diferenças das pessoas.”
O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, defendeu que os debates sobre os direitos dos autistas sempre contem com a participação ativa das entidades que os representam: “Em tudo que estiver sendo discutido, debatido, que haja participação da pessoa com autismo, da sua família, para que as políticas públicas sejam organizadas”.
Conforme foi divulgado, neste ano, a cúpula do Senado será iluminada nesta terça e na quarta-feira, com a cor azul, em celebração ao Dia do Orgulho Autista, a pedido do senador Romário, do PL do Rio de Janeiro.
Editado por Roberta Cáceres