Frigorífico de MS expande fronteiras e conquista autorização para exportar à África do Sul

Uma nova porta se abre para a carne de Mato Grosso do Sul. Recentemente, um frigorífico do estado foi habilitado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para exportar seus produtos à África do Sul, marcando mais um avanço para o setor local e reforçando a posição do Brasil como líder mundial no mercado de carnes. A autorização faz parte de uma lista divulgada pelo governo que inclui 19 frigoríficos brasileiros aptos a enviar carne bovina, suína, equina e de aves ao país africano.

Com essa habilitação, o Brasil passa a contar com 28 frigoríficos autorizados a atender a África do Sul, consolidando sua presença em um mercado que se abre cada vez mais para produtos de qualidade. Entre os estados contemplados, além de Mato Grosso do Sul, estão São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia, entre outros.

Embora o número exato de frigoríficos habilitados em Mato Grosso do Sul não tenha sido detalhado para a exportação à África do Sul, o estado já é um velho conhecido nos negócios internacionais, especialmente no mercado chinês, onde lidera as autorizações para exportação de carne bovina. Apenas para a China, dos 38 frigoríficos brasileiros com habilitação, 11 estão em terras sul-mato-grossenses.

A conquista é vista com entusiasmo pelo setor, que enxerga uma oportunidade de expandir ainda mais os horizontes comerciais. “Essa habilitação representa um marco importante para as empresas de Mato Grosso do Sul e reforça nosso potencial como um dos grandes exportadores de carne do país”, comenta um especialista do setor.

O Brasil, que já lidera o mercado mundial de exportação de carnes, ultrapassou a marca de 7 bilhões de toneladas exportadas em 2024, consolidando-se como uma referência global. Para Mato Grosso do Sul, um estado que há anos aposta no crescimento de sua indústria de carnes, a notícia traz expectativas de mais investimentos e desenvolvimento.

Para o setor pecuário sul-mato-grossense, que há tempos se preocupa em atender às rigorosas exigências dos mercados internacionais, essa habilitação é um reflexo do compromisso local com qualidade e sustentabilidade. Além de abrir novas possibilidades, a conquista reforça a competitividade das empresas locais, que agora ganham mais um mercado e novos consumidores.

Editado por Roberta Cáceres