Na noite de 15 de dezembro, por volta das 20h30, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul foi acionada para investigar um homicídio na Fazenda Piracicaba, em Coxim. A vítima, Francisco Gonçalves, de 42 anos, foi morta após ser baleada e agredida na cabeça. Dois envolvidos no crime foram presos: Marcelo Antônio Guedes, de 34 anos, autor dos disparos, e João Vitor Inácio Nunes, de 17 anos, que incentivou o crime e agrediu a vítima.
De acordo com informações da Polícia Civil, os envolvidos haviam consumido álcool antes de uma discussão que começou em um açude da fazenda. Após o desentendimento, Francisco retornou ao alojamento para buscar uma faca, enquanto Marcelo pegou um revólver. Incentivado por João Vitor, Marcelo disparou cinco vezes contra Francisco, que caiu no chão. Em seguida, o adolescente desferiu um golpe fatal com uma garrafa na cabeça da vítima.
Buscas e captura – As equipes da Polícia Civil e da perícia enfrentaram estradas em péssimas condições e chegaram ao local do crime por volta das 2h da madrugada. Francisco foi encontrado sem vida, com uma faca e uma garrafa próximas ao corpo, que foram recolhidas para a investigação.
Marcelo foi localizado em um dos alojamentos da fazenda às 2h30. Já João Vitor havia fugido de motocicleta para outra propriedade rural, sendo encontrado às 4h30 na Fazenda Bom Jesus. Para alcançá-lo, os policiais precisaram usar um trator devido às condições das estradas. Com o adolescente, foram apreendidos o revólver utilizado no crime — com cinco munições deflagradas — e uma faca, ambos escondidos em uma moita de capim.
Os dois foram levados à Delegacia de Polícia de Coxim. Marcelo foi preso em flagrante pelo homicídio e João Vitor foi apreendido por sua participação no crime.
Encerramento das diligências – As buscas, que percorreram aproximadamente 500 quilômetros em estradas rurais, encerraram-se às 10h30 da manhã do dia 16 de dezembro. O corpo de Francisco foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.
A Polícia Civil reforçou a importância da participação da comunidade na denúncia de atividades suspeitas. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone (67) 9227-4552
Editado por Roberta Cáceres