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© Reuters. Min Bahadur Bham, diretor de “Shambhala”
23/02/2024
REUTERS/Nadja Wohlleben
Por Swantje Stein
BERLIM (Reuters) – A jornada espiritual de uma mulher injustiçada, em meio aos picos e vilarejos do Himalaia, é retratada em “Shambhala”, primeiro filme do Nepal a competir no Festival de Cinema de Berlim, que teve início nesta sexta-feira.
“Me sinto muito feliz de estar aqui no Berlinale”, disse à Reuters o diretor, Min Bahadur Bham, afirmando estar orgulhoso por representar não apenas a produção, mas também a nação, seu vilarejo e sua comunidade.
O diretor, conhecido por filmes como “Bansulli” e “Nas Estradas do Nepal”, afirmou que realizar a produção em terreno tão acidentado não foi fácil. Ele disse que gravar as cenas em localidades do Himalaia com altitudes entre 4.200 e 6.000 metros exigiu muito dos corpos da equipe.
“Mas internamente estávamos tão preparados para isso… Foi uma grande experiência, uma experiência única na vida”, disse.
“Shambala” conta a história de Pema, interpretada por Thinley Lhamo, uma jovem mulher vivendo em um casamento poliândrico com Tashi, interpretato por Tenzin Dalha, e seus irmãos Karma (Sonam Topden) e Dawa (Karma Wangyal Gurung), em um vilarejo remoto.
Pema descobre estar grávida após Tashi sair para uma viagem a Lassa, espalhando assim rumores sobre quem é o pai da criança, o que a faz partir em busca do marido. A expedição se torna uma viagem de descoberta espiritual quando ela, acompanhada por Karma, atravessa uma paisagem traiçoeira, acompanhada pela música, para encontrar uma espécie de resolução.
“É sobre, vamos dizer, a jornada a um lugar onde você encontra paz e amor”, afirmou Karma Shakya, que interpreta o professor Ram Sir, referindo-se ao conceito budista da Shambhala. “Espero que o filme passe essa mensagem. E você verá isso através da protagonista feminina.”
(Reportagem de Swantje Stein)
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