21 de dezembro de 2024
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Festival Paralímpico promove inclusão e apresentação de modalidades para crianças com e sem deficiência

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Com o objetivo de divulgar as modalidades paralímpicas e fomentar a inclusão social por meio do esporte, foi realizada, neste sábado (7), a segunda edição do Festival Paralímpico 2024. O evento aconteceu no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, no período da manhã.

Organizado pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Festival se destaca como uma das principais iniciativas de inclusão social no país.

O governador Eduardo Riedel esteve presente no evento e ressaltou o compromisso do governo com as políticas públicas voltadas aos paratletas. “Construímos, no governo como um todo, uma linha de trabalho muito robusta em termos de políticas públicas para paratletas. Trata-se de um trabalho contínuo, consistente e permanente, que transforma vidas. Atletas bolsistas do Governo de Mato Grosso do Sul, atletas de alto rendimento e medalhistas paralímpicos são frutos desse empenho”, afirmou o governador.

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Já o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou os avanços e os desafios do paradesporto no estado. “Estamos muito bem estruturados no paradesporto, mas ainda temos grandes desafios. Precisamos expandir esse trabalho para todas as cidades do estado e para todas as classes sociais, para que o esporte realmente mude a vida das pessoas com deficiência. O esporte promove autonomia, disciplina, saúde e diversas experiências que contribuem para essa transformação tão necessária”.

Leandro Fonseca, diretor de Excelência e Capacitação Esportiva da Fundesporte, enfatizou a importância do evento para conscientizar a população sobre o paradesporto. “O Festival Paralímpico é um dia de conhecimento. Apresentamos à comunidade que existe esporte para pessoas com deficiência. Hoje, há experimentações de diversas modalidades. Muitos pais desconhecem que pessoas com deficiência podem praticar atividades esportivas, e este é o momento de levar essa mensagem. Nosso estado tem vocação para o paradesporto. Ficamos em quinto lugar nas Paralimpíadas Escolares Nacionais, tanto em número de participantes quanto de medalhas, o que evidencia um trabalho sólido da base ao alto rendimento. Tivemos seis atletas representando o estado, três deles medalhistas”, destacou.

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Coordenadora do Centro de Referência Paralímpico de Campo Grande, Amanda Velasco destacou o impacto do evento no despertar de vocações esportivas. “O Festival Paralímpico é uma experiência única porque muitas crianças têm seu primeiro contato com o esporte paralímpico aqui. Esse momento pode despertar o desejo de se tornar um atleta ou praticar esporte para saúde e lazer”, explicou Amanda.

Entre os participantes estava Gabriel Ferreira Rodrigues, campeão mundial juvenil de judô paralímpico na Alemanha e vice-campeão em competição no Cazaquistão. Ele compartilhou sua experiência para inspirar jovens sul-mato-grossenses. “Sou um exemplo de como o esporte transforma a vida pessoal, social e familiar. Meu conselho é que as pessoas não desistam, mantenham o foco, porque o esporte faz bem para a mente e para o corpo”, declarou Gabriel.

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Nilmara Prieto Gimenes, mãe do atleta Alejandro, de 12 anos, relatou as mudanças positivas que o esporte trouxe para a vida do filho, praticante de bocha há três anos. “Depois que o Alejandro começou a praticar bocha, sua vida mudou muito. Ele passou a gostar de esportes, a sair mais de casa e a conviver melhor com os colegas. Antes, ele tinha muito medo; hoje, superou isso. O resultado é excelente para ele”, disse Nilmara.

Cauê Aparecido Moraes Brito, de 15 anos, também compartilhou seu depoimento. Praticante de bocha paralímpica há quatro anos, ele conquistou o primeiro lugar na fase nacional das Paralimpíadas Escolares. “O esporte transformou minha vida, trazendo uma maturidade imensa. As responsabilidades como atleta são grandes e me tornaram uma pessoa mais consciente. O Festival Paralímpico é um marco, um ponto de partida para que outras pessoas conheçam o paradesporto”, afirmou Cauê.

Editado por Roberta Cáceres

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