Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram não só serviço de execução de Marielle Franco, mas também a “garantia de impunidade” por meio de uma organização criminosa na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro comandada por Rivaldo Barbosa, chefe do órgão.
A informação consta da ordem de prisão contra os três, expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo o documento, havia uma única exigência de Rivaldo, que o assassinato não envolvesse a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro
“Tal exigência tem fundamento na necessidade de se afastar outros órgãos, sobretudo federais, da persecução do crime em comento, de modo a garantir que todas as vicissitudes da investigação fossem manobradas por Rivaldo”, diz a representação da PF.
A PF afirma que, por esses e outros motivos, é possível dizer que o crime foi “meticulosamente planejado” ex-chefe da Polícia Civil do RJ e que, por isso, é possível considerá-lo autor do crime.
“(…) apesar de não ter o idealizado, ele [Barbosa] foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências.”
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Fonte: midiamax/uol