22 de novembro de 2024
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Vereadores discutem impactos da Rota Bioceânica em audiência pública

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande irão realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira (29) para discutir a duplicação ou implantação de um macroanel na cidade, bem como os impactos da Rota Bioceânica. O evento está agendado para começar às 9h e será transmitido pelas redes sociais.

O debate entre os vereadores foi convocado pela Mesa Diretora, juntamente com a Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos, composta pelos vereadores Ayrton Araújo (PT), Junior Coringa (MDB), Silvio Pitu (PSDB), Clodoilson Pires (Podemos) e Gilmar da Cruz (PSD), e pela Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, formada pelos vereadores Professor André Luis (PRD), Luiza Ribeiro (PT), Tabosa (PP), William Maksoud (PSDB) e Dr. Sandro Benites (PP). 

A audiência será realizada no Plenário Oliva Enciso, da Casa de Leis, localizada na Avenida Ricardo Brandão, n. 1600, bairro Jatiúca Park e terá transmissão ao vivo pelo canal aberto da TV Câmara (canal 7.3) e pelas redes sociais (Facebook e YouTube).
 

Rota Bioceânica

Ainda em 2014 o projeto da Rota Bioceânica começou a ser discutido, com o pontapé inicial dado em 2017, vindo como a promessa de ampliação da relação comercial de Mato Grosso do Sul com países asiáticos e sul-americanos. 

Entre os “agentes fiscalizadores” na sociedade, a própria Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) analisou que, o simples efeito de encurtar em até 17 dias o tempo de viagem rumo ao mercado asiático deve contribuir para redução dos custos de envio, ou seja, barateando o processo. 

Entretanto, vale lembrar o teste mal-sucedido da comissão local em transportar 13 toneladas de carne bovina no ano passado. 

Em 24 de novembro, a terceira expedição buscava fazer um “test drive” da Rota, transitando os 2,3 mil km rumo ao Chile com 107 pessoas em 36 caminhonetes, além do caminhão frigorífico. 

Além de sair um dia antes, enquanto o pessoal das 36 caminhonetes, de fato, conseguiu chegar ao Chile, o caminhão frigorífico (e consequentemente as 13 toneladas de carne) sequer saíram do Estado, sendo retidos em Ponta Porã após chegaram à aduana “sem nenhuma documentação em mãos” segundo funcionários da Receita Federal à época. 

Editado por Roberta Cáceres.

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