21 de novembro de 2024
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Polícia Civil do MS coleta DNA de familiares para identificar desaparecidos em campanha nacional

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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul está engajada em uma mobilização nacional para a identificação de pessoas desaparecidas, que ocorrerá entre os dias 26 e 30 de agosto. A ação envolverá a coleta de DNA de familiares de desaparecidos como parte da estratégia para ampliar a capacidade de localização e identificação dessas pessoas. No entanto, devido ao feriado em comemoração ao aniversário de Campo Grande no dia 26, o lançamento oficial da campanha no estado foi agendado para o dia 27 de agosto, às 8 horas, na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) em Campo Grande.

Coleta de DNA em todo o estado – Durante a campanha, a Coordenadoria-Geral de Perícia realizará a coleta de material genético em 15 sedes regionais distribuídas pelo estado: Campo Grande, Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Essas coletas não se restringem ao período da campanha e podem ser realizadas no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) a qualquer momento.

A coleta de DNA será feita preferencialmente em parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida, como os pais biológicos, filhos biológicos (junto ao genitor responsável) e irmãos biológicos. Recomenda-se que ao menos dois familiares de cada desaparecido participem da coleta. Esse processo envolve a assinatura de um Termo de Consentimento e a apresentação de um documento de identificação, além das informações contidas no Boletim de Ocorrência do desaparecimento.

Importância da coleta de material genético – Os familiares também são incentivados a trazer objetos pessoais do desaparecido que possam conter material genético, como escovas de dente ou amostras de cordão umbilical, para facilitar a identificação. A coleta de DNA pode ser realizada através de um suabe (cotonete) passado na parte interna da bochecha ou por uma gota de sangue coletada do dedo. Não é necessário estar em jejum para realizar o procedimento.

As amostras colhidas serão enviadas a laboratórios de genética do órgão de perícia oficial para a extração do DNA, que será então inserido tanto no banco de DNA local quanto no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Esses bancos, administrados por peritos oficiais, são essenciais para a comparação contínua dos perfis genéticos de pessoas desaparecidas com aqueles de identidades desconhecidas, vivas ou falecidas.

Procedimento em caso de identificação – Quando uma correspondência genética é encontrada, os peritos elaboram um laudo que é enviado ao Delegado de Polícia responsável pelo caso e à instituição que forneceu o material genético da pessoa desaparecida. A família é notificada sobre a identificação pela autoridade competente, garantindo um desfecho, ainda que trágico, para a busca pelo ente querido.

Locais de coleta no Mato Grosso do Sul – A coleta de DNA será disponibilizada em diversas localidades do estado, com postos de atendimento em cidades estratégicas. Em Campo Grande, o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses será o principal ponto de coleta. Em outras regiões, como Amambai, Bataguassu, Costa Rica, Fátima do Sul, Nova Andradina, Coxim, Aquidauana, Naviraí, Corumbá, Jardim, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Paranaíba, os Núcleos Regionais de Medicina Legal e Unidades Regionais de Perícia e Identificação estarão à disposição para realizar as coletas.

Essa campanha reflete um esforço nacional para enfrentar o desafio do desaparecimento de pessoas no Brasil, utilizando a tecnologia de DNA para proporcionar respostas a inúmeras famílias que vivem na angústia da incerteza.

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Editado por Roberta Cáceres

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