5 de fevereiro de 2025
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Farmácia clandestina vendia remédios proibidos e perigosos em Campo Grande

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A Polícia Civil de Campo Grande realizou uma operação que revelou a existência de uma farmácia clandestina no coração da cidade. A investigação levou à apreensão de 638 caixas de medicamentos irregulares, incluindo remédios controlados, proibidos pela Anvisa, e vendidos sem qualquer autorização ou receita médica. A operação ocorreu na manhã de quarta-feira (11 de dezembro).

A ação culminou na prisão de uma mulher de 33 anos, suspeita de ser responsável pelo estabelecimento. Segundo a polícia, o local não possuía documentação legal e comercializava produtos altamente perigosos para a saúde, como anabolizantes e emagrecedores que podem causar dependência ou levar à morte quando usados de forma inadequada.

“A operação é uma demonstração do compromisso da Polícia Civil em proteger a população contra práticas ilegais que colocam vidas em risco. Remédios são produtos que exigem regulamentação rigorosa, e o mercado paralelo é um perigo iminente para a sociedade”, destacou um dos investigadores envolvidos no caso.

Eficiência contra o mercado ilegal – A ação rápida da polícia não apenas garantiu a retirada de produtos irregulares de circulação, mas também abriu caminho para investigações sobre a origem desses medicamentos. A suspeita é de que os produtos tenham vindo de redes de distribuição clandestina, conhecidas por ignorarem qualquer norma de segurança e saúde.

A Anvisa reforçou a importância de operações como essa para combater o comércio paralelo de medicamentos. “A venda ilegal expõe as pessoas a produtos sem procedência confiável, o que pode causar danos graves à saúde, além de dificultar o controle sanitário no país”, declarou a agência.

O perigo do consumo ilegal – Os medicamentos apreendidos, que incluíam substâncias como anabolizantes, emagrecedores e psicoativos, são conhecidos por seus efeitos colaterais graves. Quando utilizados sem acompanhamento médico, podem causar problemas cardiovasculares, dependência química e até danos ao fígado e aos rins.

A automedicação e a busca por soluções rápidas – como o uso de emagrecedores ou suplementos não prescritos – são apontadas como principais fatores que alimentam o mercado ilegal.

A Polícia Civil aproveitou o caso para reforçar o alerta à população sobre os riscos do consumo de medicamentos fora do ambiente regulamentado. “A sociedade precisa estar ciente de que não há atalhos seguros quando se trata da saúde. Produtos vendidos ilegalmente são perigosos e devem ser denunciados”, afirmou o delegado responsável pela operação.

Denúncia e prevenção – A polícia destaca que a participação da comunidade é essencial para identificar práticas ilegais. Denúncias podem ser feitas de forma anônima, ajudando a fechar o cerco contra o mercado paralelo de medicamentos.

“Estamos atentos, mas é importante que a população denuncie sempre que identificar locais suspeitos. Esse trabalho conjunto é vital para combater crimes que afetam diretamente a segurança e a saúde pública”, reforçou o delegado.

Editado por Roberta Cáceres

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