Uma barragem privada, da empresa Nasa Park Empreendimentos Ltda, rompeu na manhã desta terça-feira (20), causando estragos ainda inestimáveis. Ela está inserida no loteamento do condomínio de luxo da empresa, localizado em Jaraguari, próximo ao km 500 da BR-163, e a cerca de 31 km de Campo Grande.
Moradores que residem em volta do condomínio de luxo Nasa Park em Jaraguari, cidade a 47,5 km de distância de Campo Grande, relatam que perderam tudo, após rompimeno da barragem privada na manhã desta terça-feira (20). Além da plantação de mandioca e milho, a força da água arrastou vários animais como galinhas e até uma leitoa que estava prenha.
A rodovia federal mais importante do Estado, que fica a cerca de 8 km de onde a barragem rompeu, foi rapidamente alcançada pela água e está interditada. As informações são do Correio do Estado.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da CCR MSVia, empresa responsável pela BR-163, estão fiscalizando o trânsito no local.
“O local está comprometido devido ao rompimento dessa barragem. Não houve desmoronamento (da BR-163), mas há vários trincamentos na via. Então, não sabemos ainda a extensão desse comprometimento, por isso sem previsão de liberação”, disse o policial rodoviário federal, Fábio Sodré.
A PRF orienta os motoristas a utilizarem como desvios emergenciais os Kms 495 e 511 da BR-163.
“Não sabemos ainda as condições dessa via, é uma via não pavimentada, no novo anel viário, e por enquanto é a que está sendo utilizada”, acrescentou o PRF.
Em nota, a CCR MSVia informou que equipes operacionais do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), técnicos da Concessionária e o Corpo de Bombeiros atuam para que o tráfego seja liberado o mais breve possível.
“A Concessionária iniciou um plano de contingência para segurança da rodovia e de seus clientes, acionando, ainda, demais órgãos competentes para apoiar o atendimento a ocorrência, como Polícia Rodoviária Federal, Defesa Civil, Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis)”, acrescenta nota.
Uma outra estrada, dentro do loteamento, cedeu, formando uma cachoeira e isolando os condôminos.
Editado por Roberta Cáceres