23 de novembro de 2024
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Israel promete ofensiva em Rafah a partir do Ramadã – @gazetadopovo

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Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, deu prazo até 10 de março para o Hamas se render e libertar reféns
Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, deu prazo até 10 de março para o Hamas se render e libertar reféns| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN EPA-EFE/ABIR SULTAN

O ex-primeiro ministro Benny Gantz, membro do gabinete de
guerra de Israel, afirmou que as Forças de Defesa do país (FDI) iniciarão uma
ofensiva terrestre no sul da Faixa de Gaza, incluindo a cidade de Rafah, se o grupo
terrorista Hamas não libertar os reféns que ainda estão em suas mãos até o início
do Ramadã, que começa este ano em 10 de março.

“O mundo deve saber, e os líderes do Hamas devem saber: se
até o Ramadã os nossos reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em
todos os lugares, incluindo a área de Rafah”, disse Gantz durante a Conferência
de Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, em Jerusalém, no
domingo (18).

“Faremos isso de maneira coordenada, facilitando a evacuação
de civis em diálogo com nossos parceiros americanos e egípcios para minimizar
as baixas civis”, disse o ex-premiê.

“Para aqueles que dizem que o preço [de uma incursão terrestre]
é muito alto, digo isto muito claramente: o Hamas tem uma escolha – pode se
render, libertar os reféns e os cidadãos de Gaza poderão celebrar o feriado
sagrado do Ramadã”, acrescentou Gantz.

O Ramadã, que este ano será entre 10 de março e 8 de abril, é
o nono mês do calendário islâmico, quando a maioria dos muçulmanos jejua entre
o nascer e o pôr do sol.

Nos ataques terroristas de 7 de outubro em Israel, o Hamas
matou cerca de 1,2 mil pessoas e levou outras 253 como reféns. Parte deles foi
libertada durante uma trégua em que presos palestinos em prisões israelenses foram
liberados em contrapartida. Outros reféns foram resgatados ou mortos. Israel estima
que o Hamas ainda mantenha cerca de 130 reféns.

Hoje, há cerca de 1,5 milhão de pessoas na região de Rafah, muitas delas deslocadas de outras regiões da Faixa de Gaza desde o início do conflito.

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