21 de novembro de 2024
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Hamas elogia Lula por comparar “genocídio” em Gaza com ações de Hitler – @gazetadopovo

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A fala do presidente Lula (PT) sobre o "genocídio" em Gaza foi elogiada pelo Hamas.
A fala do presidente Lula (PT) sobre o “genocídio” em Gaza foi elogiada pelo Hamas.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O grupo terrorista Hamas publicou neste domingo (18), em seu canal oficial no Telegram, um comunicado elogiando o presidente Lula (PT) por sua declaração que compara a ação de Israel em Gaza à Alemanha nazista de Hitler.

“Apreciamos a declaração do presidente brasileiro Lula da
Silva, que descreveu aquilo a que o nosso povo palestino está a ser submetido
na Faixa de Gaza como um Holocausto, e que o que os sionistas estão a fazer
hoje em Gaza é o mesmo que Hitler nazista fez aos judeus durante a Segunda
Guerra Mundial”, afirma o comunicado do Hamas.

O texto também diz que o comentário de Lula “revela a
enormidade do crime sionista cometido com disfarce e apoio aberto pela
administração americana liderada pelo presidente [Joe] Biden”. Por fim, o
comunicado apela à Corte Internacional de Justiça. “Para que tenha em conta a
declaração do presidente brasileiro relativamente às violações e atrocidades
que o nosso povo palestino está a sofrer nas mãos do exército de ocupação
criminoso e dos seus colonos terroristas, que nunca foram testemunhadas na
história moderna”, concluiu os terroristas.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, disse Lula no discurso que foi feito durante a reunião da 37ª Cúpula Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), em Adis Abeba, na Etiópia.

Após a fala do petista, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a comparação entre “Israel e Holocausto e a Hitler ultrapassou uma linha vermelha”. O país também convocou o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, para uma “dura chamada de repreensão”, após o discurso do presidente que gerou uma crise diplomática.

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