Mato Grosso do Sul e outros dez estados brasileiros estão em alerta para baixa umidade do ar. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há um alerta amarelo em que a umidade relativa do ar está variando entre 20% e 30%, índices bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere níveis entre 60% e 80%.
A baixa umidade pode aumentar a incidência de doenças respiratórias, conforme explica a biomédica Patrícia Pacheco, coordenadora do curso de Biomedicina da Estácio Campo Grande. “Beber bastante água é essencial para manter o corpo e as membranas mucosas hidratados, prevenindo o ressecamento da pele, dos lábios e das vias respiratórias”, orienta a especialista.
Para combater os efeitos do ar seco, Patrícia também recomenda o uso de umidificadores de ar, que ajudam a manter as vias respiratórias úmidas e prevenir o ressecamento das mucosas nasais. A higiene nasal, utilizando soluções salinas em spray, é outra medida importante para evitar irritações.
A biomédica alerta sobre a necessidade de evitar ambientes poluídos, como locais com fumaça de cigarro e produtos químicos irritantes, que podem agravar problemas respiratórios. “É importante evitar o uso excessivo de descongestionantes nasais, pois podem causar efeito rebote e piorar a congestão a longo prazo”, complementa Patrícia.
Além das medidas diretas, a especialista ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras, para fortalecer o sistema imunológico. “Uma dieta nutritiva fornece os nutrientes necessários para manter a pele saudável e as vias respiratórias em boas condições”, finaliza a biomédica.
Editado por Roberta Cáceres