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© Reuters. Pessoas carregam o caixão com o corpo do maratonista queniano e detentor do recorde mundial da maratona Kelvin Kiptum em Chepkorio, no Quênia
23/02/2024 REUTERS/Monicah Mwangi
Por Edwin Waita
CHEPKORIO, Quênia (Reuters) – O recordista mundial da maratona, Kelvin Kiptum, cujos sonhos de quebrar a barreira de completar a prova abaixo de duas horas foram encerrados por um acidente de carro no início deste mês, foi lembrado por seu talento e humildade em um funeral nesta sexta-feira, no oeste do Quênia.
A cerimônia no vilarejo de Chepkorio, no Vale do Rift, contou com a presença de dignitários políticos e esportivos, incluindo o presidente do Quênia, William Ruto, e o presidente da World Athletics, Sebastian Coe.
Kiptum, de 24 anos, havia corrido apenas três maratonas internacionais, mas cada uma delas estava entre os sete tempos mais rápidos já registrados. Ele estabeleceu o recorde mundial em Chicago, em outubro passado, em duas horas e 35 segundos, diminuindo em 34 segundos a marca de seu compatriota Eliud Kipchoge.
“Ele era uma verdadeira superestrela cujo caminho estava em uma trajetória ascendente espetacular”, disse o presidente da Athletics Kenya, Jack Tuwei. “Tudo indicava que ele iria superar a barreira das duas horas.”
O bispo anglicano Paul Korir, que presidiu o culto, enfatizou a humildade e os laços de Kiptum com a comunidade local, onde ele trabalhou como pastor de gado e atuou como eletricista antes de se tornar um corredor profissional.
“Ele jantava com os poderosos e, ao mesmo tempo, vinha jogar sinuca em Chepkorio”, disse Korir.
Kiptum será enterrado na sexta-feira em um terreno da família perto da cidade de Eldoret, onde o governo está construindo uma casa para sua esposa e dois filhos pequenos.
Sua viúva, Asenath Cheruto, disse que ela e Kiptum, que tiveram um casamento tradicional em 2017, haviam planejado realizar uma “cerimônia de casamento colorida” em abril.
“Você tem sido o melhor marido e pai para nossos filhos”, disse ela, soluçando.
Kiptum esperava completar uma maratona em menos de duas horas prova de Roterdã, em abril, e também esperava fazer sua estreia olímpica em Paris este ano, no que poderia ter sido seu primeiro confronto direto com Kipchoge.
Ele e o treinador Gervais Hakizimana morreram quando o corredor perdeu o controle do veículo que dirigia.
(Reportagem de Edwin Waita e George Obulutsa)
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