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Juan Carlos Osorio mostrou que é um simples mortal. Como todo treinador, pediu o que é impossível conseguir no Athletico: paciência para a torcida que, então, irá compreender as suas ideias de jogo.
Osorio já está entendendo com quem está lidando. A torcida atleticana tem de tudo: tem tamanho, tem amor, que às vezes transforma-se em uma louca paixão, tem o poder de influir no resultado de um jogo e tem lealdade. Mas, paciência para ter a compreensão que com o tempo as coisas se arrumam, não tem.
Só que o doutor precisa ajudar a si próprio para controlar a emoção da torcida e provar que tem boas intenções. Não conseguirá insistindo em escalar juntos ou revezando Cuello, Thiago Heleno, Pedro Henrique, Kaique Rocha, Erick, Vinicius Kauê, Christian, Pablo e Hugo Moura. É quando a falta de originalidade transforma o mais no mesmo. Já não é mais nem questão de discutir a qualidade do jogador. É questão de saturação dessa estrutura técnica que já está vencida para os padrões de exigência da torcida do Athletico. Tanto que Felipinho, que chegou como não quer nada, em 60 minutos provou que escolhe camisa no meio de campo.
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Mas que a torcida deveria ter um pouco mais de paciência, deveria. E nem o doutor Osorio quer adotar esse perfil para o time já vencido e que reduz ainda mais a paciência da torcida. A forma definitiva irá ser dada quando os alas Leo Godoy e Esquivel voltarem a jogar, e quando Mastriani, Gamarra e Zapelli terem certeza que serão titulares. O rodízio é uma adoção obrigatória para reservas, mas não para os “donos” do time.
Confesso que fiquei preocupado. Quando um treinador do Athletico pede paciência para a torcida e diminui a importância do Atletiba, é sinal de que ele próprio anda confuso com as suas propostas e convicções sobre o que é melhor para o time.
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