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O CEO do Coritiba Carlos Amodeo se pronunciou pela primeira vez sobre a proibição de quase 2 mil torcedores do clube, sócios e ex-sócios da Império e Dragões Alviverde, de entrarem no Couto Pereira por um ano.
A decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), uma punição por conta das brigas entre as torcidas do Coxa e do Cruzeiro na Vila Capanema, em novembro de 2023, atingiu até mesmo crianças, idosos e pessoas que sequer estavam naquela partida.
Amodeo agradeceu o clima de paz no clássico Atletiba deste domingo (18) e chamou a decisão da Justiça de “excessiva”.
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“Quero fazer um agradecimento especial à torcida do Coritiba que veio ao estádio em grande número e apoiou o clube pacificamente ao longo dos 100 minutos de jogo. E registrar para o nosso torcedor a inconformidade da diretoria do Coritiba com a punição excessiva do poder judiciário à torcedores inocentes do Coritiba que não participaram em nenhum momento dos episódios que aconteceram no Estádio Durival de Britto e Silva”, afirmou o CEO, em coletiva de imprensa.
O Coritiba se posicionou pela primeira vez, por meio de nota, na primeira semana da punição, que já completa mais de 15 dias. No dia anterior ao Atletiba, o Coxa se manifestou sobre o assunto mais uma vez, citando que há 344 mulheres, além de menores, incluídos na proibição.
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“O Coritiba apoia e acha correta a punição exemplar daqueles efetivos infratores, mas jamais a globalização da pena que atinja torcedores inocentes por conta de uma decisão abusiva, abrangente e em demasia. Por conta disso, o Coritiba intensificará suas ações em defesa do nosso maior patrimônio que é o nosso torcedor. Os nossos torcedores não podem e não devem continuar sendo punidos e não descansaremos enquanto não mudarmos esse cenário”, disparou Amodeo.
O UmDois Esportes procurou o dirigente para entender que medidas o clube está tomando em relação aos torcedores punidos, mas até o momento não recebeu retorno.
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“O Coritiba lamenta profundamente a abrangência excessiva da decisão judicial que está impedindo a presença de torcedores do Clube nos jogos no Couto Pereira.
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Torcedores que não tiveram nenhuma ligação com os episódios ocorridos no Estádio Durival de Brito em 2023 estão proibidos de frequentar os jogos. Isto não é justo!
O bom senso deve prevalecer na dosimetria das punições. No caso específico isto não ocorre, por exemplo, porque 344 mulheres estão proibidas de ingressar ao estádio, sem que nenhuma mulher tenha sido identificada nas imagens do tumulto havido em 2023.
A pena deve se limitar aos infratores individualmente. Jamais deve ser expandida de forma coletiva, sob risco de punir indevidamente indivíduos inocentes.
Considerando a gravidade do tema, muito embora o clube não seja parte da ação judicial na qual a decisão foi proferida, o Coritiba atuará junto a todos os órgãos envolvidos no assunto, com o objetivo de defender a liberdade para torcer de todos aqueles torcedores inocentes que estão sendo indevidamente punidos pelo poder judiciário.
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Amanhã haverá um clássico no qual o Coritiba, por motivos alheios a sua vontade e em virtude de uma decisão judicial abusiva, estará alijado de contar com o apoio de parte da sua torcida.
A certeza é que os torcedores que estarão presentes no Couto Pereira apoiarão pacificamente a equipe em dobro. Representarão aqueles que estão punidos indevidamente porque esta é a torcida que nunca abandona.
Sempre juntos pelo Alto da Glória e pela liberdade para torcer”.
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