Acidentes envolvendo pipas e a rede elétrica deixaram mais de 300 mil pessoas sem energia em Mato Grosso do Sul nos anos de 2023 e 2024. Os dados são da concessionária Energisa, responsável pelo fornecimento de energia na maior parte do Estado.
Em 2023, cerca de 130,4 mil clientes foram afetados por 164 ocorrências relacionadas ao problema. Já no ano passado, 181.137 consumidores ficaram sem energia em 151 casos.
O período de férias é apontado como o momento de maior risco, com crianças utilizando pipas em locais inadequados. Segundo o coordenador de Construção e Manutenção da Energisa em Mato Grosso do Sul, João Ricardo Nascimento, a escolha de locais apropriados para soltar pipas é fundamental para evitar acidentes.
“Muitas crianças aproveitam as férias para brincar com pipas. Primeiro, é importante escolher um local adequado para evitar acidentes elétricos. É indispensável que os pais e responsáveis direcionem as brincadeiras para parques e campos abertos, longe da rede de energia, eliminando o risco para quem está soltando a pipa e evitando interrupções no fornecimento de energia na região”, alerta.
Outro ponto destacado é o perigo de tentar retirar pipas que fiquem presas à rede elétrica, o que pode provocar acidentes fatais.
Dicas de segurança
- Não solte pipas próximo à rede elétrica e nunca tente remover pipas enroscadas.
- Evite o uso de materiais cortantes, como linha chilena e cerol, que podem causar acidentes graves, especialmente com motociclistas e ciclistas.
- Prefira locais abertos, como parques e campos, longe de ruas, avenidas e redes elétricas.
- Nunca empine pipas em dias de chuva ou com raios.
- Conscientize outras pessoas sobre os riscos de soltar pipas sem os cuidados necessários.
Em caso de interrupção no fornecimento de energia ou fios partidos, a recomendação é acionar a Energisa pelo telefone 0800 722 7272. Apenas profissionais treinados e equipados estão aptos para realizar manutenção na rede elétrica.
A conscientização é essencial para evitar acidentes e transtornos, garantindo segurança para a população e a continuidade do fornecimento de energia.
Editado por Roberta Cáceres