4 de dezembro de 2024
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Julgamento do padrasto e mãe de Sophia acontece nesta semana

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O julgamento de Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva, acusados pela morte da menina Sophia Jesus Ocampos, 2, amanhã (4) e quinta-feira (5) em Campo Grande. O caso será analisado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e terá acesso ao público, respeitando a capacidade do plenário.

Christian, padrasto de Sophia, responderá por homicídio qualificado, estupro e tortura. Stephanie, mãe da menina, será julgada por homicídio qualificado e omissão. Os dois estão presos, Christian no Instituto Penal de Campo Grande e Stephanie em São Gabriel do Oeste. As informações são de A Crítica.

O júri começará às 8h do dia 4 de dezembro, com entrada por ordem de chegada. Quem não conseguir lugar no plenário principal será acomodado em uma sala ao lado, onde haverá transmissão ao vivo por videoconferência. A segurança no local será reforçada para garantir a ordem durante os dois dias de julgamento.

Programação

Dia 4/12
Manhã (8h): Duas testemunhas de acusação do Ministério Público e cinco testemunhas de defesa de Stephanie serão ouvidas.
Tarde (13h): Cinco testemunhas de defesa de Christian prestarão depoimento.
Após as oitivas, os réus serão interrogados, ainda que a sessão se estenda pela noite.

Dia 5/12
Manhã (8h):
 Início dos debates entre defesa e acusação, que devem durar o dia todo.
Após os debates, será realizada a votação dos quesitos pelos jurados e a leitura da sentença.

A participação da imprensa está liberada, mas com restrições. Equipamentos fixos, como webcams, não serão permitidos dentro do plenário. Filmagens podem ser realizadas de forma tradicional, com operador responsável, e a transmissão estará disponível pelo YouTube. Manifestações, como o uso de cartazes ou vestimentas com mensagens, também estão proibidas no local.

Relembre o caso – Sophia morreu em 26 de janeiro de 2023, sendo levada já sem vida pela mãe à UPA do Bairro Coronel Antonino. O laudo de necropsia apontou traumatismo na coluna cervical, que causou acúmulo de sangue na cavidade torácica, como causa da morte. Também foi constatada violência sexual não recente.

Em depoimento, Stephanie admitiu saber que Sophia já estava morta ao procurar a unidade de saúde. O médico legista revelou que o óbito ocorreu cerca de sete horas antes do atendimento na UPA.

Editado por Roberta Cáceres

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